Privando-se da Graça de Deus
- Igreja Palavra da Vida
- 29 de mai. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 4 de jun. de 2018
Ministrante: Diácono Paulo Fonseca
Mensagem ministrada na Igreja Palavra da Vida em 27 de maio de 2018.
"Tomem cuidado para que ninguém se prive da Graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hb 12:15).

Mateus 18:15-35
Esse texto no livro de Mateus começa com uma orientação do que deve ser feito quando alguém nos ofende ou peca contra nós. “Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre-lhe o seu erro. Se essa pessoa ouvir o seu conselho, então você ganhou de volta o seu irmão” (vs. 15). Fica então entendido que o propósito maior é de ganhar de volta a vida daquela pessoa. Pois o próprio Cristo ensinou pela oração do ‘Pai nosso’ que há uma condição para ser perdoado: “Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderam vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês” (Mt 6:14-15).
A salvação que foi entregue a nós pela Graça de Cristo Jesus, é recebida através do crer no sacrifício do Filho de Deus, e através do arrependimento quando o Espírito Santo nos convence do pecado. Se não há arrependimento, não há perdão. Se não há perdão, então não há sacrifício que possa cobrir nossa iniquidade, “pois se continuarmos a pecar de propósito, depois de conhecer a verdade, já não há mais sacrifício que possa tirar os nossos pecados” (Hb 10:26).
Diante deste ensinamento de Jesus, Pedro faz um questionamento: “Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?” (vs. 21). E Jesus o responde que não somente sete vezes, mas quantas vezes forem necessárias, pois a nossa missão é perdoar. Não importa quantas vezes a pessoa errar contra ti, se ela se mostrar arrependida, somente Deus deverá julgar se há verdade nesse arrependimento, nosso papel será perdoar.
E Jesus continuou o ensinamento sobre o perdão através de uma parábola (vs. 23-35). Essa parábola fala sobre um servo que devia um valor exorbitante ao rei, quando o rei foi acertar as contas com os seus servos, este servo o implorou por perdão pois não tinha como pagar sua dívida. O rei teve compaixão dele e perdoou toda sua dívida. Saindo da presença do rei, o servo encontra uma pessoa que lhe devia uma quantidade pequena, comparada a dívida que ele tinha com o rei. Apesar do devedor ter implorado por perdão, o servo não teve compaixão e não perdoou a dívida desta pessoa. Sabendo disto, o rei manda chama-lo novamente. Ele o chama de servo mau e cruel, o castiga pelo seu mal e o condena novamente por sua dívida, pois este recebeu perdão, mas não soube perdoar.
Jesus compara o Reino do Céu com esta parábola, nos ensinando que Deus terá compaixão conosco e nos perdoará de todo pecado cometido. Porém, se não houver perdão da nossa parte para com o próximo, então não seremos mais perdoados pelo nosso Pai que está nos Céus. Portanto, “tomem cuidado para que ninguém se prive da Graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hb 12:15).
"Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e façam oração uns pelos outros, para que vocês sejam curados. A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder" Tiago 5:16
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